BULLYING: O QUE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DEVEM SABER PARA PREVENIR E SUPERAR

 

Em uma sociedade cada vez mais acometida por problemas de ordem sócio-emocional, é preciso que todos saibamos identificar situações de crise tanto pessoais como coletivas. Visando potencializar profissionais, pais e alunos, as instituições comprometidas com o ensino, como a Faculdade ICG, precisam comprometer-se com questões como a do bullying e promover o conhecimento a fim de proporcionar uma maior prevenção e superação deste tipo de conflito.

 

Apesar de não ser algo novo, o bullying é, atualmente, um assunto muito discutido em diversos âmbitos da sociedade. Segundo especialistas, este tipo de violência pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Contudo, chamamos a atenção aqui mais especificamente ao bullying praticado no ambiente escolar.

 

Antes de mais nada, vamos partir do conceito: bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo origina-se da palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Embora não tenha uma tradução literal em português, este comportamento pode ser entendido então como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

 

Mesmo vivendo na modernidade, cercadas de informações e obrigadas a conviver com as mais diversas ideias e culturas, as crianças de hoje mostram-se cada vez mais suscetíveis à intolerância e à opressão. A educadora e autora do livro “Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz”, Cléo Fante, alerta para o avanço deste tipo de assédio: “É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”.

 

Os resultados vivenciados pelas vítimas de bullying estão longe de serem leves e impreceptíveis. Além de um provável isolamento e queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer algum tipo de trauma que influencie traços essenciais de sua personalidade. Em casos extremos, as agressões chegam a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

 

O PAPEL DO EDUCADOR

 

Ao contrário do que se pode imaginar, a instituição educacional onde ocorre o bullying, bem como os profissionais que nela atuam também podem ser responsabilizados por possíveis consequências, caso não atuem no sentido de coibir este tipo de coportamento. Saber idetificar as agressões é de suma importância, pois possibilita um diagnóstico preciso e, consequentemente, uma interversão mais eficaz e transformadora que, por sua vez pode, inclusive, salvar uma vida.

 

Elencamos alguns sinais que podem auxliar o educador(a) a identificar alterações no comportamento do aluno que sofrebullying:

  • Demonstrar falta de vontade de ir à escola;
  • Apresentar baixo rendimento escolar;
  • Tornar-se uma pessoa fechada, arredia;
  • Apresentar manifestações de baixa autoestima;
  • “Perder’’ repetidas vezes seus pertences como dinheiro e material escolar;
  • Evitar falar sobre os ocorridos ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.

A luta contra o bullying é um processo muitas vezes lento, mas que com pequenas atitudes podem influenciar todo o ambiente escolar, ajudando alunos e evitando tragédias.

 

Conheça a LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015, que determina que escolas e clubes devem adotar medidas de prevenção e combate às perseguições.

 

A Faculdade ICG, no intuito de promover uma formação integral e de excelência a educadores promove, ao longo de seus cursos, atividades de capacitação no combate ao bullying, dentre outras situações inerentes ao fazer pedagógico. Ofertamos, além da Licenciatura em Pedagogia, outras 7 Pós-Graduações na área da Educação. Venha nos conhecer.