Nova Pedagogia: o aluno como núcleo do aprendizado

Na corrente pedagógica renovada, também conhecida como Escola Nova, o aluno é o núcleo do aprendizado no lugar dos mestres e da grade curricular. Este método nasce em contraposição à educação convencional no final do século XIX no continente europeu e nos Estados Unidos. No Brasil, este ideário se fixa nos anos 20 e, particularmente, a partir da década de 30.

Nesta metodologia o aprendiz é visto como um ser autônomo, operante e apto a conquistar o saber. O professor é o condutor deste processo enquanto o meio ambiente atua como a necessária motivação dos alunos para seguir na direção do conhecimento. É comum encontrar nas escolas que adotam esta corrente pedagógica, o mestre transitando entre alunos que atuam sozinhos ou em grupo.

A Escola Nova, identificada também por aliar diversos movimentos, veicula um ideal liberal-progressista não diretivo, no qual o professor estabelece as bases do aprendizado e supervisiona os eventos que envolvem a aquisição de conhecimentos. Cabe aos estudantes aprenderem através da experiência no âmago da atuação prática fundamentando-se, igualmente, nas investigações, nas revelações e nas pesquisas do contexto natural e social. A conveniência aluno-aluno deve sempre ser privilegiada.

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Os adeptos desta corrente devem, porém, tomar cuidado para não radicalizar suas propostas, centralizando demais nos desejos do aluno em detrimento da propagação do saber. Esta medida extrema marcou o movimento conhecido, nas décadas de 70 e 80, como ‘escola alternativa’.

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Esta metodologia pressupõe, além disso, a constante conexão entre o ser humano e o mundo em que vive, a ação recíproca entre ambos. A interação entre professor-aluno deve se realizar em um contexto intrinsecamente democrático. Ela se apoia em pelo menos três movimentos psicológicos – o cognitivo, a Psicanálise e a Teoria Gestalt(é uma doutrina que defende que, para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo).

A pedagogia renovada mantém o propósito de adaptar o aluno ao meio social. Daí seu interesse em reproduzir, no seu contexto, a própria existência humana. O conhecimento se resume ao que está vinculado à atuação e às descobertas dos aprendizes, configurando o que Piaget descreve como o mecanismo de conscientização.

Diante de um novo cenário educacional, cercado pelo excesso de informações e alunos conectados, a formação acadêmica tradicional fica cada vez mais distante da realidade da sala de aula. Para responder a esses desafios, instituições brasileiras de ensino superior começam a investir em novas metodologias e repensam a matriz curricular da formação inicial e continuada de professores, com o propósito de adaptar o aluno/professor ao meio social.

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FontesPorvire Info Escolacom informações da assessoria de comunicação do ICG.